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Ainda Somos Protestantes?






Avalio como de fundamental importância este debate, que por tempos trava um verdadeiro embate na mente de cristãos sóbrios e sedentos por uma vida cristã sadia, em conciliação com os ensinamentos de Cristo e com os princípios reformadores do protestantismo.

Ao brevemente estudar sobre o tema, inicialmente pode-se reparar que algumas colunas da grande Reforma Protestante, perderam-se na sombra do neopentecostalismo e sua teologia da prosperidade, ruindo com a estrutura originalmente revolucionária e enraizando bases teológicas se não errôneas, duvidosas.  A questão não esta no crer, mas no ser, ou seja, acreditar que os fundamentos da reforma são verdadeiros é uma coisa, ser um adepto dos conceitos reformadores é outra, viver e estar em movimento então é algo extremamente oposto, e particularmente este é o nível a ser atingido.

Não quero relacionar esta critica com uma idéia comportamental, não questiono “santidade”, mas ideologia. Reflito sobre fatores meramente conceituais, pois é pela renovação do entendimento que mudanças sociais acontecem, é quando não nos habituamos com a situação deste século. Em suma, critico a classificação religiosa que ainda insiste em denominar algumas  “igrejas” (entre aspas, pois me refiro a instituições e não pessoas) de hoje como protestantes, mas se são, protestam contra quem/o que? Qual é “cara” desse novo protestantismo? Se considerarmos os padrões da pregação de Lutero, Calvino, Wycliffe, Hus... Veremos que em nada se assemelha a essa “nova ordem religiosa”, a qual nomeamos Neopentecostal. Existe protestantes no século 21? Digo isso, não como individuo (leia Individual x Coletivo), mas como igreja, como instituição, pois é claro que somos fortes quando unidos e existem milhares de cristãos que, mantém a base do evangelho de Jesus Cristo, que resume-se em “Amar ao teu Deus acima de todas as coisas, e amar ao teu próximo como a ti mesmo”.

Enxergo pouquíssimos protestantes atuando na sociedade, enquanto a vertente capitalista cristã se expande, estamos estagnados e muita das vezes com receio de “bater de frente” com as anomalias do Cristianismo atual. Para fechar, basta-nos sabe que o evangelho de Jesus Cristo de Nazaré, nada tem haver com aquele pregado em algumas igrejas/seitas.  Caros, é simples de compreender, Jesus criticou o amor ao dinheiro, ao consumismo, a corrupção, a imoralidade, ao preconceito, ao poder, as aparências, ao individualismo, a vaidade, ao pecado (toda e qualquer ação que desmoralize o ser), e se vivesse hoje, criticaria o capitalismo como forma de exploração e instigação da competitividade desigual. Qualquer coisa no evangelho que não se resuma em amar ao próximo e a Deus é falcatrua e alienação. Protestantes?

A nomenclatura Protestante nasceu alguns anos após a Reforma, antes estes homens de Deus eram conhecidos como os Reformadores. A idéia era devido a postura diante da ordem papal, contrariando e contradizendo todos os dogmas na igreja (leia Sobre Lutero), mas hoje, estamos (sem generalizar), apáticos e acomodados, presos a inverdades e principalmente a nossas concupiscências vaidosas e materiais, preocupamo-nos com a estética das coisas, e negligenciamos a estrutura, por julgarmos a aparência muito mais importante do que o projeto, a base da construção.

Por essas e outras, questiono se diante de uma mutação ideológica tão significativa, se ainda há protestantismo em massa, no sentido pleno da palavra. Será que ainda somos os mesmos? Vai saber!

1 comentários
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Anônimo
on 2 de setembro de 2010 às 05:09  

Oie,irmão!!!
Quero que Deus seja contigo em sua caminhada fazendo de vc uma carta viva e que todos aqueles que te lêem, seja salvos pelo poder do Grande Nome do Senhor Jesus!

"Eu sigo em frente nessa estrada eterna
Com cicatrizes tão profundas
Quanto as que um arado deixa na terra
Muita pressão está sobre minhas pernas
Com lágrimas nos olhos
Que se conta uma história bela
Quantas vezes parei porque cansei
Quantas vezes chorei porque tive medo
Quantas vezes? Nem sei... quantas vezes?
Meu bom Senhor, só Tu sabe quantas vezes
Meus ombros sangram por causa das feridas
Que neles se abriram
Esse é o preço por carregar o peso do concílio
Mas eu não desisto
Não vou largar no chão a arca da aliança
Pois a marca da promessa está sobre minha testa
Meus pés inchados doem de tanto caminhar
Mas vou ignorar, pois tenho lutas pra travar
Deixa sangrar, pois a força que está em mim já pode suportar.

As dores do mundo, já posso suportar
As guerras e aflições, já posso suportar
Pela força que em mim está
Já posso suportar, já posso suportar.

O maior dos espíritos habita em mim
Eu sou a casa que Ele escolheu para morar
Por causa disso, já posso suportar

No final de tudo eu vou poder dizer
Que lutei o bom combate, acabei a carreira e guardei a fé
Hei de terminar minha batalha em pé
Um dia desses que eu não sei ao certo qual é
Isso acontecerá, até lá não deixarei de acreditar
Que maior é o que está em mim do que o que está no mundo
Sendo assim enfrento tudo
Tornou-se limpo o imundo, o excluído agora é aceitável
Fortaleceu-se o frágil.
Inimaginável
É o que ainda se reserva pros que crêem
Maravilhas e vitórias dignas de um rei
Então buscarei, quantas vitórias eu puder e Lhe dedicarei
Por Teu intermédio é que as obtive
Mesmo nos dias de crise, dias infelizes
Trarei o recordo, que o meu Deus vive não está morto
Seu Espírito habita meu corpo
Eu estou nEle e Ele em mim, por isso eu canto.

As dores do mundo, já posso suportar
As guerras e aflições, já posso suportar
Pela força que em mim está
Já posso suportar, já posso suportar

E ouviu uma grande voz no céu que dizia:
Eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens
Pois com eles habitará, e eles serão o seu povo
E o mesmo Deus estará com eles, e será o seu Deus
E Deus limpará de seus olhos todas as lágrimas
E não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor
Porque já as primeiras coisas são passadas.


Deus seja magnificado através de ti,amado!!!

Um abraço!

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